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SEMINÁRIO PATRIMÔNIO IMATERIAL

O projeto “Conexão Rio-Colômbia: Saberes Ancestrais e Produções Culturais” reúne uma comitiva de produtores, mestres de saberes tradicionais, artistas da cultura popular, cientistas sociais e historiadores do Rio de Janeiro, Maricá e outras cidades fluminenses. Neste mês de agosto, eles participam da primeira de três ações em grandes eventos internacionais na Colômbia, como parte da temporada Hola Rio! Colômbia 2024. A primeira ação inclui apresentações artísticas, oficinas e seminários no Festival de Música del Pacífico Petronio Álvarez, em Cali, um dos maiores eventos latino-americanos de tambor e cultura negra, palenque, latina e caribenha.

O Festival de Música del Pacífico Petronio Álvarez, em Cali, Colômbia, é reconhecido como o festival de cultura afro-americana mais importante da América Latina, destacando a herança afro-colombiana em seis dias de atividades. O estado do Rio de Janeiro estará bem representado com a musicalidade indígena Puri, a tradição do Jongo e da Capoeira. Os quatro mestres convidados integrarão o “Quilombo Pedagógico” do festival, participando da mesa/seminário “Resistir y Construir Desde la Música” e oferecendo oficinas de Capoeira, Musicalidade Indígena Puri e Contação de Histórias.

15 de agosto

10:30 am – Contação de Histórias: Imersão na literatura oral indígena e africana com Blanca Dian e musicalização por Watusi Madeira, Mestre Dico e Dauá Puri.

Mediação por Gabriel Moreno.
Espaço Casera de Mi Pueblito

4:00 pm – Ascendência Indígenas “Sons do Bambu”: Oficina com Dauá Puri, explorando sonoridades da cultura do povo indígena Puri.
Espaço Pueblo Pacífico

5:00 pm – Mesa “Resistir y Construir Desde la Música”: Discussão sobre resistência cultural e musicalidades com Dauá Puri, Watusi Madeira e Mestre Dico.
Espaço Quilombo Acadêmico

16 de agosto

10 am – “Capoeira do Brasil: Filhos da Lua”: Conversa e roda de capoeira com Mestre Dico.
Espaço Pueblo Pacífico

Festival de Música del Pacífico de Petronio Álvarez

15 e 16 de Agosto

Cali

Produção:

Blanca dian

Museóloga, contadora de histórias e mestre em Memória Social. Ela é pesquisadora em Memória e Literatura Oral no Brasil e atua no Museu Histórico de Maricá (RJ), desenvolvendo projetos de pesquisa e valorização das memórias locais por meio da Museologia Social.

watusi madeira

Watusi Madeira vive em Maricá (RJ) há trinta anos, praticando suas atividades de militância negra. Ele é o fundador e presidente do Grupo UNIAFRI (União Afro Cultural dos Irmãos), onde utiliza a música para engajar e sensibilizar crianças, jovens e adolescentes no movimento negro.

dauá puri

Natural do Rio de Janeiro, é educador formado em Educador do Campo pela Universidade Federal de Viçosa, na cota indígena da etnia Puri. É arte-educador, contador de histórias, músico e escritor. Publicou o primeiro livro bilíngue Puri/Alkeh Poteh, com os primeiros textos escritos na língua de seu povo. Também realizou atividades no Museu da Cultura Puri em Estácio-RJ e lançou o site e o documentário do projeto Memória Puri.

mestre dico

Valdir Calado, conhecido como Mestre Dico, nasceu em Nilópolis, Baixada Fluminense, Rio e Janeiro. Se formou em Letrista Cartazista e Vitrinista pelo SENAI Rio, Desenhista Mecânico pela OBERG Rio, e é artesão e artista plástico autodidata. Iniciou a prática de capoeira em 1973 na Associação Capitão Josias da Silva, em Nova Iguaçu, e tornou-se mestre de capoeira em 1994, em Maricá. Em 15 de maio de 1987, fundou a Associação Capitão Filhos da Lua, no bairro Flamengo, em Maricá. Desde 1992, tem ministrado cursos de desenho, escultura, artes plásticas e capoeira em seu ateliê para redes municipal, estadual, particular e comunidades. Também é sócio do GAM e contribuiu com aulas de capoeira na sede em Araçatiba.

taisa bezerra

Taisa Bezerra é Cientista Social pela Universidade Federal Fluminense e possui pós-graduação em Literatura, Sociedade e Memória Cultural pelo Instituto Federal Fluminense, além de graduação em História pela Universidade Estácio de Sá. Atualmente, cursa uma segunda pós-graduação em Gestão Cultural, com foco em editais. Tem experiência em projetos acadêmicos e culturais, atuando como professora e pesquisadora. Já desenvolveu pesquisas para a UFF e UFMG e trabalha com gestão de projetos culturais e sociais há cinco anos em Maricá. Além de elaborar projetos para editais de fomento, participa de uma pesquisa junto ao ICTIM sobre Memória e Território, visando preservar e valorizar as tradições locais.

Gabriel Moreno

Gabriel Moreno se dedica à pesquisa e produção de arte e cultura há 13 anos. É mestre em Cultura e Territorialidades e bacharel em História pela UFF. Entre 2016 e 2019, atuou na produção do Museu de Arte do Rio, responsável pela curadoria dos programas de música, atividades culturais, e  exposições. No setor audiovisual, produziu e co-roteirizou O Som do Tempo (2016) e foi responsável pela pesquisa e direção de produção da série Sons do Refúgio (2022/SESC TV). Curou a Mostra Audiovisual – Arte: Corpo, Representação (Caixa Cult, RJ, 2024) e coordenou a produção e curadoria das exposições do Centro Cultural SESC Quitandinha em Petrópolis-RJ (2023). Também curou a exposição Funk (…) (MAR, 2024) e NFT.Rio (Parque Lage, 2022), e coordenou a residência artística Revoada em Veneza, Itália (Minc Colômbia/FUNARTE, 2024).